“Não posso falar, é a fórmula mágica. Aqui é muito simples, a gente tenta uma ideia com a disposição dos atletas. Tratamos de dar soluções, mas eles que jogam. Jogam com vontade, com raça… Então, damos a referência para que eles possam saber como queremos ir e como queremos jogar.” Assim disse Hernán Crespo, em tom bem humorado, sobre a boa sequência do São Paulo.
A fala do argentino na coletiva de imprensa após vitória do Tricolor sobre o Fluminense, no último domingo, 27, instiga o debate. O que mudou na equipe do Morumbi nas últimas semanas?
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O time abandonou uma sequência de três derrotas consecutivas pelo Brasileirão antes do Mundial, abrindo um novo ciclo. Depois da saída de Luis Zubeldía — e da chegada de Crespo —, são cinco jogos, com um revés, um empate e uma sequência de três triunfos.
Os resultados positivos chamam a atenção, especialmente aqueles conquistados no Morumbi, que tiveram roteiro de grande desempenho. Assim, para tentar desvendar a “formula mágica” do São Paulo de Hernán Crespo, PLACAR analisou os principais padrões táticos do início de trabalho. Confira:
Como o São Paulo ataca
Na escalação inicial, o Tricolor Paulista tem adotado um esquema com três zagueiros, dois alas, três meio-campistas e dois atacantes. A formação, que parte de um tradicional 3-5-2, no entanto, varia conforme as fases do jogo.

São Paulo de Crespo é postado em 3-5-2
Na primeira fase de construção, o Tricolor tem se posicionado para saídas curtas com uma linha de quatro defensiva. Nesses momentos, o padrão é Nahuel Ferraresi se tornando lateral-direito (liberando Cédric Soares), com Robert Arboleda e Alan Franco centralizados e Enzo Díaz de lateral-esquerdo.










