Eliminado no Carioca, na Libertadores, no Mundial de Clubes e agora na Copa do Brasil, o Botafogo está longe de viver os seus melhores dias. John Textor, o proprietário da SAF do Glorioso, admitiu na última quinta-feira, 11, no estádio Nilton Santos, uma série de erros ao longo da temporada.

Sem citar quais seriam esses equívocos depois da derrota nos pênaltis para o Vasco, Textor ainda tentou brincar ao dizer que precisaria ‘da noite toda’ para explicar.

“Tenho uma lista de 20 coisas que eu fiz errado, que nós fizemos errado. Fácil, certo? Nós saímos da Libertadores precocemente, fomos eliminados da Copa do Brasil. Fracassamos nos nossos principais objetivos de títulos de copas. Mas ainda temos muita coisa para jogar este ano”, disse na saída na zona mista, na saída do Engenhão.

Mas quais seriam os erros do Botafogo então? Pelo menos três pontos ajudam a explicar o mau desempenho do time.

Indefinição com treinador

O Botafogo hoje é comandado por Davide Ancelotti em sua primeira experiência como treinador profissional. Mas a falta de experiência nem é propriamente o problema. O clube insistiu com Carlos Leiria, depois teve pouco tempo com Renato Paiva. André Jardine, Tite e até Roberto Mancini foram sondados na época. Davide chegou em julho após a eliminação para o Palmeiras no Mundial.

Substituição dos ídolos

Luiz Henrique Thiago Almada - Divulgação / Botafogo

Thiago Almada e Luiz Henrique estão na história do Botafogo – Divulgação

O meia Thiago Almada e o atacante Luiz Henrique ajudaram a escrever a história recente do Botafogo. O primeiro foi emprestado ao Lyon e depois negociado com o Atlético de Madrid; e o segundo, com o Zenit. As peças de reposição não vieram à altura com Snati Rodríguez e Artur. Os dois ainda não conseguiram corresponder ao que a torcida espera.

Divisão de foco