O Campeonato Brasileiro voltou a todo vapor após a disputa do Mundial de Clubes. E enquanto a competição se encaminha para sua metade, a pressão sobre os clubes cresceu, com direito a uma onda de cobranças de torcedores organizados aos elencos.

A colocação na tabela, entretanto, não parece ser uma regra. Tanto equipes na zona de rebaixamento quanto times na situação do meio da tabela tiveram seus atletas abordados por líderes das torcidas, seja em conversas nos centros de treinamento ou até em aeroporto.

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Apenas na última semana, 20% dos participantes do Brasileirão conviveram com esses protestos. Todavia, nem mesmo os números frios na sequência imediata confirmam eficácia, com duas vitórias, duas derrotas e um empate na soma do desempenho de Corinthians, Sport, São Paulo e Vasco após os atos.

Efeito no Majestoso

Tudo começou exatamente uma semana atrás, na terça-feira, 15, quando membros da Gaviões da Fiel foram ao CT Joaquim Grava na véspera da partida contra o Ceará. O encontro aconteceu antes do grupo partir em direção do Aeroporto Internacional de Guarulhos, de onde o elenco voou em direção à capital cearense.

O executivo de futebol Fabinho Soldado e o presidente-interino Osmar Stabile também foram pressionados. A insatisfação corinthiana havia crescido após derrota para o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, e novas notícias do caos político no Parque São Jorge.

Torcida do Corinthians foi ao CT Joaquim Grava para cobrar elenco - Divulgação / Gaviões da Fiel

Torcida do Corinthians foi ao CT Joaquim Grava para cobrar elenco – Divulgação / Gaviões da Fiel

Após a cobrança da torcida, o Corinthians venceu o Ceará, no Castelão. Por outro lado, dias depois foi derrotado pelo São Paulo, em clássico disputado no MorumBis, marcado por amplo domínio do rival sobre o Alvinegro durante a partida.