O Corinthians estreia neste domingo, 13, diante do Red Bull Bragantino, uma nova fase na Neo Química Arena. O clube paulista finalizou a implementação do sistema de reconhecimento facial e conseguiu, junto à Polícia Militar de São Paulo, a liberação para utilizar 100% da capacidade do estádio, com 48.905 lugares.

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A tecnologia servirá para acesso a todos os setores da arena e atende à Lei Geral do Esporte, que tornou obrigatória a biometria facial em estádios com mais de 20 mil lugares. O prazo legal para implementação venceu em 14 de junho, como Corinthians não jogou nesse período e com atrasos internos, aproveitou para acelerar o processo nas últimas semanas para evitar prejuízos esportivos e financeiros.

A ideia inicial do clube era adotar a biometria de forma gradual, jogo a jogo. No entanto, isso limitaria a venda a 19.999 ingressos por partida. A solução foi romper o contrato com a empresa Bepass, firmada ainda na gestão de Augusto Melo, e fechar com a Ligatech, que assumiu o fornecimento da nova tecnologia.

Em corrida contra o tempo, catracas foram substituídas, o sistema foi instalado e o clube iniciou o cadastramento dos torcedores. No último sábado, 6, cerca de mil funcionários participaram de testes internos, e o resultado foi considerado satisfatório pelo departamento de tecnologia do Timão.


Como vai funcionar?

O novo sistema de acesso funciona de forma simples. O torcedor se aproxima da catraca, que faz a leitura facial em cerca de 3 segundos. Se tudo estiver certo, a luz azul acende e o acesso é liberado. Caso a leitura não funcione, haverá equipes de apoio e atendimento com suporte técnico e solução de problemas em todos os portões.

Para garantir que tudo corra bem, os portões da arena serão abertos duas horas antes da bola rolar, às 17h. Cerca de 130 profissionais estarão presentes para orientar o público. A recomendação é que os torcedores cheguem cedo para evitar filas e aglomerações.