A repercussão da derrota do Palmeiras para o Bahia, no último domingo, 28, segue a todo vapor. Brigando pela liderança, o Alviverde foi derrotado na Fonte Nova, por 1 a 0, e os técnicos das duas equipes trocaram indiretas, com Rogério Ceni, comandante do Esquadrão, incomodando até outros funcionários do clube.

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Tudo começou quando o lado do Palmeiras criticou o campo do jogo. Após o diretor de futebol Anderson Barros prometer uma reclamação junto à CBF pelas condições, Abel Ferreira foi à coletiva de imprensa para explanar sua indignação.

“É difícil. Não estamos preparados para esse tipo de situações, nem para jogar em um campo assim. Estamos falando de futebol de alto nível, profissional. Isso deveria ser inadmissível. As lesões surgem pelas condições do gramado, porque o pé fica preso. Conseguem ver que o gramado é pintado. Não consigo entender”, disse o português.

Abel Ferreira no comando do Palmeiras – FRANCK FIFE / AFP

Pouco depois, foi a vez de Rogério Ceni “defender seu lado”. Questionado na coletiva sobre o assunto, respondeu: “Acho que a cor do gramado tava feia, realmente. Para o Palmeiras, é melhor o gramado ruim, porque eles só fazem ligação direta, quase. A característica do jogo deles é Weverton para Flaco López e depois Vitor Roque, na frente. Para a gente, prejudica mais, porque jogamos desde trás com a bola no chão. Nós também gostaríamos que o gramado estivesse em melhor condição, mas acho que atrapalhou muito mais para nós do que para eles”.

Rogério seguiu, ironizando a fala sobre lesões no gramado da Fonte Nova. “E, sobre lesão, para quem joga em gramado sintético, reclamar de lesão em gramado natural fica feio”.