A reestreia de Neymar pelo Santos seguiu, ao menos até o soar do apito inicial do árbitro Matheus Delgado, como um daqueles roteiros de filme que parecem tão óbvios, e com final feliz, mesmo ainda longe do fim.
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Festejado com euforia pelos 15.377 torcedores presentes a Vila Belmiro nesta quarta-feira, 5, logo que confirmado pelo locutor do estádio no banco de reservas, tudo parecia parte de uma festa que não podia dar errado: da emoção quando pisou no gramado novamente como jogador do clube aos coros de parabéns cantados em coro pelos santistas pelos 33 anos.
A entrada após a volta do intervalo, com o time ganhando por 1 a 0, parecia só compor uma volta triunfal.
O retorno do camisa 10, contudo, ficou marcado por uma espécie de “presente de grego” ao aniversariante: um empate por 1 a 1 com o Botafogo-SP e a irritação da maior parte da torcida com o time, de campanha pouco animadora neste início de temporada. São apenas duas vitórias em sete partidas.
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Neymar substituiu Gabriel Bontempo na partida. Com menos de um minuto em campo, um susto: caiu estirado no gramado devido a uma bolada que recebeu na região íntima. Os companheiros riram da situação, tudo parecia festa.
Aos dois minutos, o primeiro toque na bola foi vibrado como um gol pelos torcedores. A primeira boa jogada do camisa 10 quase terminou em gol: após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Guilherme, que acertou a trave do goleiro João Carlos.
Em seguida, aos 15, após receber na esquerda, fez os santistas viverem um déjà vu da passagem de 136 gols e 235 jogos. O atacante limpou a marcação de três jogadores rivais e finalizou de pé esquerdo, obrigando o goleiro rival a fazer grande defesa.







