A decisão do Campeonato Paulista de 2025 acontece nesta quinta-feira, 27, às 21h35 (de Brasília), na Neo Química Arena. Corinthians e Palmeiras se enfrentam pelo título estadual em um confronto que pode marcar o fim de um jejum alvinegro ou consolidar o Verdão como tetracampeão consecutivo pela primeira vez em sua história.

No jogo de ida, disputado no Allianz Parque, o Timão venceu por 1 a 0 com gol de Yuri Alberto, garantindo uma vantagem importante para o duelo de volta. Agora, a equipe de Ramón Díaz joga por um empate ou nova vitória para erguer a taça.

Já o Alviverde, comandado por Abel Ferreira, precisa vencer por dois gols de diferença para ser campeão no tempo normal. Se o Verdão ganhar por um gol, a decisão será nos pênaltis.

Tabu e revanches

O Corinthians busca seu primeiro título desde 2019, quando também venceu o Paulistão. Nos últimos seis anos, o clube acumulou frustrações e campanhas instáveis, e o título estadual pode representar um recomeço.

Esta Paulista ainda tem ingredientes especiais. Um deles é a chance de uma revanche corinthiana contra o Palmeiras. Em 2020, os alvinegros estavam a um passo do tetracampeonato estadual consecutivo, depois dos títulos de 2017, 2018 e 2019, mas viram o rival frustrar seus planos de igualar o Club Athletico Paulistano (único tetra, entre 1916 e 1919).

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, árbitro da final do Campeonato Paulista, disputada entre Palmeiras e Corinthians - 08/04/2018

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o pivô da discórdia na decisão do Campeonato Paulista

Após dois empates – 0 a 0 em Itaquera e 1 a 1 no Allianz Parque –, a decisão foi para os pênaltis, e o Verdão levou a melhor, interrompendo a sequência corintiana. Agora, o cenário se inverte, e o Corinthians quer impedir que o adversário alcance a  marca de quatro títulos seguidos.

Outro condimento vem de um possível troco palmeirense por 2018. Naquela decisão, o Palmeiras venceu o jogo de ida na Neo Química Arena por 1 a 0, mas o Timão deu o troco no Allianz Parque com o mesmo placar, vencendo nos pênaltis.

A maior controvérsia do confronto, entretanto, aconteceu ainda no tempo normal: o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcou um pênalti de Ralf em Dudu, mas depois voltou atrás e anulou a infração. Sem VAR na época, o palestrino alegou interferência externa e tentou anular a partida.