Real Madrid e Champions League, definitivamente, têm uma inexplicável ligação umbilical. Nesta quarta-feira, 8, no estádio Santiago Bernabéu, a equipe espanhola confirmou por que é tão temina no maior torneio continental do planeta. Quando já parecia ter perdido a classificação, com um gol marcado por Alphonso Davies pelo Bayern de Munique, os merengues reagiram nos minutos finais e superaram os alemães graças a um herói improvável: Joselu, autor de dois gols na virada por 2 a 1.
Muitas vezes criticado ao longo da temporada, o camisa 14 saiu do banco de reservas para marcar duas vezes, aos 42 e 45 minutos do segundo tempo, e assegurar os espanhóis pela 18ª vez numa final. O maior vencedor da “Orelhuda” agora buscará o seu 15º título na história.
A decisão será diante do Borussia Dortmund, que eliminou o Paris Saint-Germain na terça,7. Nunca antes em 18 finais o Real Madrid enfrentou os aurinegros. Em encontros com alemães, levou a melhor diante do Eintracht Frankfurt, em 1960, e o Bayer Leverkusen, em 2002.
A finalíssima acontecerá no estádio de Wembley, no próximo dia 1º de julho, às 16h (de Brasília).
Herói-vilão e polêmica
Curiosamente, a virada histórica foi construída após uma falha de Manuel Neuer, goleiro do Bayern que surgia como principal candidato ao prêmio de melhor jogador da partida.
Ele havia feito ao menos cinco grandes defesas, freando os donos da casa, mas soltou a finalização de Vinicius Júnior nos pés de Joselu.
A classificação também contou com uma enorme polêmica de arbitragem. Pouco antes do apito final, Mazraoui teria condições de jogo no lance que gerou o gol de De Ligt e levaria a semifinal da Champions League para a prorrogação.







