Mais de três décadas se passaram desde que o Criciúma se tornou a primeira e até hoje única equipe de Santa Catarina a conquistar um título nacional de elite. Dirigido por Luiz Felipe Scolari, o Tigre bateu o Grêmio na decisão da Copa do Brasil de 1991 e, além da taça, ganhou uma vaga na Libertadores do ano seguinte – dentre os vizinhos, só a Chapecoense repetiu o feito, em 2017 e 2018. A incrível história daquela equipe começara ainda em 1989, quando o técnico Levir Culpi começou a montar o elenco que se tornaria tricampeão estadual. Foram anos gloriosos no gramado do Heriberto Hülse, cujas arquibancadas voltaram a pulsar na Série A do Brasileirão em 2024, após dez anos de sentida ausência.
Artigo publicado originalmente na edição impressa de PLACAR [1514, de agosto de 2024].
A história do Criciúma mais vitorioso de todos os tempos foi narrada pelo jornalista João Lucas Cardoso, em Máquina do Carvão. O livro tem 380 páginas, divididas em 42 capítulos, com direito a 30 entrevistas com atletas e outros membros do time. Os quatro gols que valeram título (os três Estaduais e a Copa do Brasil) têm as jogadas ilustradas, feitas por Junis Laureano. “Tentei deixar de lado o clubismo, mas sempre fui apaixonado por este Criciúma. Desde moleque, quando parou Santa Catarina nas finais da Copa do Brasil e, principalmente, na Libertadores de 1992”, conta Cardoso. A história termina justamente com a eliminação para o São Paulo nas quartas de final do torneio continental.

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