A seleção brasileira foi eliminada da Copa América de 2024 no último sábado, 6, após perder para o Uruguai na disputa por pênaltis, depois do 0 x 0 no tempo normal – quando teve um jogador a mais desde os 29 minutos do segundo tempo, com a expulsão do lateral-direito Nahitan Nández.
A queda nas quartas de final fez com que o Brasil terminasse a competição na modesta 6ª colocação, uma das piores em suas 38 participações, igualando a campanha de 2001, quando a equipe de Felipão caiu para Honduras nas quartas. Nossa seleção só teve um desempenho pior em 2016, quando caiu na fase de grupos e foi a 9ª colocada, e em 2011, quando também foi eliminada nas quartas e acabou na 8ª colocação.
Além disso, a seleção brasileira deixou a Copa América com apenas uma vitória (4 x 1 no Paraguai), igualando o feito de outras participações ruins, como em 1987, 1993, 2011 e 2016, quando também só ganhou um jogo.
Piores colocações do Brasil na Copa América (2016-2024):
9º – 2016 (Fase de grupos)
8º – 2011 (Quartas)
6º – 2001 (Quartas)
[6º] – 2024 (Quartas)
5º – 1987 (Fase de grupos)
5º – 1993 (Quartas)
5º – 2015 (Quartas)
Desempenho ruim pós-Copa do Mundo de 2022 e fim do ciclo Tite
Depois de cair na quartas de final da Copa do Mundo de 2022, para a Croácia, e amargar seu maior jejum de títulos (24 anos), como o de 1970 a 1994, a seleção brasileira vem piorando demais após a saída do técnico Tite. Com o antigo treinador, apesar de não ter tido bons desempenhos na Copa do Mundo (caiu nas quartas em 2018 e 2022), o Brasil venceu uma Copa América e foi vice da outra, e foi o primeiro colocado duas vezes nas Eliminatórias, com ótimas campanhas.
Pós-Tite, a seleção vem acumulando fiascos históricos. Em 2023, começou o ano sendo dirigida interinamente pelo técnico Ramon Menezes, que era o treinador da seleção sub-20. Em três jogos, todos contra seleções africanas, a seleção brasileira perdeu dois, para Marrocos (2 x 1) e Senegal (4 x 2), levando quatro gols de um país da África pela primeira vez na história.





