Lionel Messi acostumou mal ao mundo do futebol. Eleito por oito vezes o Bola de Ouro, um recorde absoluto. Outras oito vezes vencedor do prêmio Fifa The Best. E dono de números dignos de um gênio construídos por quase duas décadas, a provável despedida de Copa América do argentino parecia um daqueles roteiros de filme em que o protagonista não termina tão bem.

Visivelmente abaixo do ápice físico, Messi mais sofreu do que desfrutou. Mais chorou do que sorriu, mas no fim conseguiu o que queria: um desfecho com título continental.

Ele ainda não confirma, mas deve ter feito a última aparição no torneio colocando o país no pedestal de maior vencedor do torneio – agora com 16 títulos, superando os 15 do Uruguai.

Messi e o tornozelo que custou sua permanência na partida - Buda Mendes/Getty Images via AFP)

Messi e o tornozelo que custou sua permanência na partida – Buda Mendes/Getty Images via AFP)

Aos 37 anos, Messi levanta cada vez mais dúvidas se conseguirá chegar a Copa do Mundo que também acontecerá nos Estados Unidos, em 2026, porém já pode voltar para casa em paz. Por sinal, o estádio do Inter Miami, seu atual time, está apenas 27 km do Hard Rock Stadium.

Diante dos colombianos, segundo dados do site de estatísticas Sofascore, o camisa 10 ficou por 66 minutos em campo, contribuiu com apenas uma finalização e 43 ações com a bola. Ele ainda acertou 28 dos 33 passes que tentou, um dos quatro cruzamentos e venceu três dos cinco duelos individuais que disputou.

No jogo, causou primeiro preocupação ao quase ser substituído após tentativa de jogada aos 35 minutos do primeiro tempo. Fez rápida troca de passes com Mac Allister e Julian Álvarez, mas acabou saindo com a bola pela linha de fundo. Caído com dores no tornozelo, colocou por mais de dois minutos a mão no rosto, levantou mancando, mas retornou em sequência para alívio dos presentes.