O técnico Dorival Júnior e o goleiro Alisson diminuíram o tom das críticas direcionadas à Conmebol nesta segunda-feira, 1º. Em entrevista coletiva concedida no Levi’s Stadium, em Santa Clara, a dupla da seleção brasileira optou por atenuar as reclamações sobre o rigor adotado pela entidade sul-americana nas punições a técnicos por atrasos após o intervalo das partidas.
“Está um pouco complicado os deslocamentos no intervalo porque as distâncias são longas. Há dificuldades de chegar ao vestiário e, posteriormente, no retorno. Estamos procurando cumprir todas as determinações possíveis, natural que um detalhe ou outro fique pelo caminho. Mas estamos atentos para darmos uma resposta positivo de organização. O futebol precisa de organização. Ajustes precisam ser feitos? Sim, mas precisamos cumprir horários, respeitá-los e estar apostos sempre”, disse o treinador.
Questionado a respeito, Alisson comparou ao funcionamento das regras de Premier League. Segundo o camisa 1, não é necessário para a federação inglesa lembrar jogadores a todo o instante do cumprimento do regulamento previsto para a competição.
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“Vou dar um exemplo da Premier. Tudo funciona sem a necessidade de uma cobrança, já existe um sistema que gira muito bem. Aqui [na Conmebol] ainda é necessário criar uma disicplina nas compeitções. Temos que cumprir horários, mas no meio do futebol a flexibilidade é positiva. Em alguns pontos, pode haver melhoras, mas não ajuda muito falarmos aqui na coletiva. Quando há conversa entre os responsáveis com a CBF, quando todos são escutados, tudo se soluciona. Que seja feito o melhor ao espetáculo”, explicou Alisson.
No último domingo, 30, no Hotel Signia by Hilton San Jose, Bruno Guimarães disse que a medida tem incomodado os envolvidos e gera temor por uma suspensão do técnico Dorival Júnior.
“A gente tem alguém que fica olhando o cronômetro [dentro do vestiário] para não deixar passar [a hora de retornar a campo], apesar de achar que a Conmebol tem coisa mais importante para se preocupar do que isso, mas é algo que foi passado para nós”, argumentou na ocasião






