O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, desaprovou a atuação do árbitro venezuelano Jesús Valenzuela no empate por 1 a 1 com a Colômbia, no Levi’s Stadium. Em entrevista coletiva, o treinador classificou como “decisivo” e “estranho” os dois lances envolvendo Vinicius Júnior: o primeiro deles um cartão amarelo, que tira o jogador das quartas de final, e o segundo um possível pênalti não marcado.
“Não sei se [classifico] como interferência, porém naquele momento seria a chance de marcarmos 2 a 0. Com a equipe que temos, a velocidade que temos, um resultado por dois gols de diferença é muito diferente. Logo em seguida tomamos um gol de empate. Foi decisivo, sim. Dentro do estádio só ele e a equipe do VAR não viram. O Brasil mais uma vez foi muito prejudicado. Aconteceu, é um fato, não uma criação de algum de nós, Com um placar ampliado possivelmente as movimentações da partida seriam outras. Eles teriam que se expôr mais”, avaliou o treinador, que avaliou o cartão amarelo para o jogador.
“É uma situação que aconteceu, é de jogo. Era um jogo muito importante e não tinha como segurar ninguém [na escalação]. O que queríamos era o resultado. Iniciamos bem a partida e, por incrível que pareça, no primeiro lance, totalmente casual, acabou tendo o primeiro cartão. Muito estranho tudo o que se passou. Até bem pouco tempo ouvia [de jornalistas] que deveríamos jogar sem protagonistas. Aconteceu do Vini ficar fora, perdemos o Neymar, mas nós temos que aprender que em determinados momentos não teremos jogadores importantes. Com isso, outros terão que aparecer. Teremos um jogo difícil contra o Uruguai, assim como eles conosco”, completou.
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