O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, não conteve as lágrimas ao ser questionado sobre Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, morto nesta sexta-feira, 28, aos 84 anos. Sobrinho de um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, o treinador afirmou ter pedido uma “referência como atleta e ser humano”. O país venceu por 4 a 1 o Paraguai no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
“O Dudu para mim foi uma referência como atleta e como ser humano. Estava preocupado com todos a sua volta e muito pouco com ele. Sempre procurei seguir seus passos, ser orientado por ele. Foi um cara que vestiu três camisas: Ferroviária, Palmeiras e seleção. E para mim representa muito porque além da bela história que teve é um ser humano que talvez não tenha conhecido igual, um segundo pai para mim”, iniciou dizendo.
Ele contou ter ouvido do ex-jogador conselhos valiosos durante a carreira como atleta: “Ele me orientou em todos os momentos da minha vida, já que segui a mesma carreira. Tenho certeza que será bem recebido, fará uma passagem tranquila. É uma pessoa altamente espiritualizada. A última vez que estive com ele, há 20 ou 0 dias, percebi que poderia ter sido a última vez”, completou.
O ex-volante, eterno parceiro de Ademir da Guia e tio do técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, estava internado havia cerca de um mês, após sofrer fissura na bacia, e morreu por consequência de infecção abdominal.
Dudu, que atuou pelo Verdão entre 1964 e 1976, foi o quarto jogador que mais vezes vestiu a camisa alviverde (615 jogos).
“Ícone das duas Primeiras Academias, grande parceiro do Divino Ademir da Guia e campeão pelo clube como atleta e treinador, Dudu nos deixa um legado sem igual de amor ao #MaiorCampeãoDoBrasil. Em respeito à memória de um dos maiores craques do Alviverde em todos os tempos, a presidente Leila Pereira decreta luto oficial por sete dias. Durante esse período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, localizadas em nossa sede social, permanecerão hasteadas a meio-mastro”, informou o Palmeiras.
