Argentina e Colômbia decidem neste domingo, 14, às 21h (de Brasília), em Miami, o título da Copa América com uma convicção em comum: a conquista continental para qualquer uma das seleções deve passar pelas zurdas (a perna esquerda em espanhol) de seus camisas 10.
Lionel Messi e James Rodríguez farão no Hard Rock Stadium um confronto individual entre craques canhotos, capitães de suas seleções e reconhecidamente maiores referências técnicas de cada país. O meia colombiano larga na frente em desempenho até aqui, mas Messi ainda pode surpreender. Será o nono encontro entre os jogadores, com vantagem para o argentino.
A redenção de James
James apresenta na atual edição do torneio um surpreendente recital após ser tachado por muitos como um ex-jogador em atividade pelo mau momento vivido no futebol brasileiro.
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Fez um gol e distribuiu seis assistências para companheiros balançarem as redes. Ou seja, participou diretamente de sete dos 12 gols de Los Cafeteros nesta Copa América, precisos 58,3% da produção colombiana saíu diretamente de seus pés.
Elogiado a cada entrevista coletiva pelo técnico Néstor Lorenzo, encontrou no argentino de 58 anos, um ex-zagueiro, a base de confiança necessária que não tem com o compatriota Luis Zubeldía, no São Paulo.
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“Temos sorte que ele está bem e assumiu a liderança da equipe, que também o apoiou. Ele traz isso para esse último jogo que onde queríamos estar, não é? Por isso, sem dúvidas, é um dos melhores da Copa América. Não sei se o melhor, mas espero que amanhã coroe”, disse Lorenzo em entrevista na véspera da final.





