Vinicius Júnior fez nesta sexta-feira, 28, em Las Vegas, a sua estreia de fato pela seleção brasileira.
Foi com discrição em 11 de setembro de 2019, por apenas 16 minutos, também nos Estados Unidos, que o jogador vestia pela primeira vez a camisa amarelinha – na derrota por 1 a 0 diante do Peru, em Los Angeles -, mas foi diante do Paraguai, no Allegiant Stadium, que assumiu um protagonismo jamais apresentado antes em 31 partidas pelo país.
O camisa 7 brasileiro infernizou a vida dos defensores paraguaios. Durante os 90 minutos em que esteve em campo, apresentou vasto repertório de dribles, discutiu, brigou, confundiu marcadores com constante movimentação e marcou dois gols.

Ao lado de Paquetá, ex-companheiro no Flamengo e agora na seleção – Kevork Djansezian/Getty Images/AFP
Pela primeira vez, Vinicius Júnior apresentou pela seleção a versão mais próxima da que desfila por gramados europeus. A vontade desde o começo da partida, mesmo novamente muito marcado, conseguiu encontrar espaços como nunca antes.
Segundo o site de estatísticas Sofascore, foram 51 ações com a bola, 67% de acerto nos passes que tentou (12 de 18), duas finalizações no gol, 16 dribles (sete deles bem sucedidos) e nove de 20 duelos vencidos contra os marcadores.
A onipresença foi provada ao longo de cada tentativa de ataque, mas principalmente dos gols brasileiros. No primeiro, após rápida troca de passes entre Rodrygo, Bruno Guimarães e Paquetá, deixou a ponta esquerda para o meio para ficar frente a frente com o goleiro Morínigo. Finalizou com calma após driblar o camisa 1.






