Vinicius Júnior pisou nos Estados Unidos, no último dia 4 de junho, com pompa de um dos muitos astros de Hollywood que estrelam a calçada da fama, em Los Angeles. Quatro dias antes de se unir à seleção brasileira para a disputa da Copa América, a capa do jornal espanhol Marca se derretia ao atacante.

Vestido de imperador romano, estampou uma parte nobre da publicação acompanhado dos dizeres “Vini, vidi, venci (uma adaptação elogiosa à famosa ‘Vine, vidi venci’, dizeres de Júlio César) pela atuação de gala na final da última Champions. Foram 24 gols e nove assistências pelo Real Madrid na temporada, mas na tarde desta segunda-feira, 24, diante da Costa Rica, não se viu o mesmo jogador.

Vini Jr. foi presa fácil para a marcação adversária – Ronald Martinez/Getty Images/AFP

O camisa 7 ainda sofre com a amarelinha de uma espécie de transtorno bipolar, doença que caracteriza pela alternância entre a exaltação excessiva e a depressão. Previsível na maior parte do tempo, o jogador foi pouco do futebol de dribles e improviso que tanto defende, sucumbiu na maior parte do tempo ao ferrolho defensivo imposto pelos costarriquenhos.

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Quase sempre aberto pelo extremo lado esquerdo ofensivo, ficou em campo por 71 minutos, mas teve enormes dificuldades nos duelos com Haxzel Quirós além da marcação dobrada dos volantes Jefferson Brenes e Orlando Galo. Durante o primeiro tempo, ainda chegou a se desentender com o zagueiro Jeyland Mitchell. Câmeras flagraram uma tentativa de agressão.