O atacante Estêvão, mais uma vez, foi o principal protagonista de uma vitória do Palmeiras na temporada. Saiu dos pés do prodígio de apenas 17 anos o gol que colocou o Verdão em vantagem diante Botafogo-SP, na última quinta-feira, 2, pela terceira fase da Copa do Brasil. A rápida evolução do jogador já é acompanhada também por preocupação. Até quando o clube conseguirá segurá-lo?
Nem mesmo o técnico Abel Ferreira refutou lutar publicamente pela permanência do jovem talento. Em entrevista coletiva após a partida, ele fez um apelo público à diretoria pela manutenção até pelo menos 2027 – o contrato termina em 23 de abril de 2026.
Para permanecer com o jogador por mais tempo, o Verdão precisará resistir ao forte interesse do Chelsea, que estaria disposto a oferecer 55 milhões de euros (mais de 300 milhões de reais), segundo o site UOL. Além dos Blues, o Barcelona também pode entrar no páreo, de acordo com o portal espanhol Sport.
“Não vendam este jogador, deixem ele conosco até 2027. Ele é diferente de tudo que já vi, defende, ataca, se mostra. É o único pedido a direção: não deixem esse jogador sair. Ele pode ser uma referência para nós, todas as equipes precisam deste tipo de jogador porque ele faz coisas diferentes. Não sou eu que ensino a driblar e chutar, minha função é ensinar posicionamento, defesa”, disse Abel.
Outro fator que dificulta permanência de Estêvão é a questão contratual. O jogador, que assinou seu primeiro contrato profissional com o Palmeiras aos 16 anos, a partir de outubro de 2025 terá a liberdade para assinar com outros clubes sem custos.
Nesse sentido, o Palmeiras, para lucrar valores milionários, teria que vender o atleta antes, ou buscar a renovação do contrato. Uma alternativa pode ser negociar o garoto em breve, assim como foi feito com Endrick. Estêvão, contudo, só deixaria o clube quando completasse 18 anos, em abril de 2025.





