“Um dardo de Neymar em Ancelotti”. A manchete de diário espanhol As comparou as declarações de Neymar após o empate sem gols do Santos diante do Fluminense no último domingo, 31, na Vila Belmiro, a um dardo de guerra – arma milenar que atinge oponentes a distância – lançado diretamente no técnico italiano da seleção brasileira.
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Pela primeira vez desde a estreia com a camisa amarelinha em 2010, o jogador admitiu que foi preterido por “opção técnica” e expôs um desencontro de narrativas com o atual comandante brasileiro, seis dias depois de Ancelotti explicar que pesou um problema físico para não integrá-lo a lista.
“Fiquei fora por opção técnica mesmo, acho que não tem nada a ver de condição física. É a opinião do treinador e eu respeito. Já que estou de fora nos basta torcer pela nossa seleção para que eles possam fazer bons jogos”, disse o camisa 10 santista, ainda no gramado da Vila Belmiro.
Ausência para os jogos contra Chile e Bolívia, que encerram a participação do país nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, Neymar e o italiano parecem, definitivamente, não falar a mesma língua. PLACAR monta a linha do tempo e relembra os pontos de discórdia entre eles:
Neymar fora, mas ‘de acordo’
Forçado a anunciar a lista de convocados poucos dias depois de ser oficializado como novo técnico da seleção, em 26 de maio, Carlo Ancelotti contou ter entrado em contato com Neymar para justificar a ausência na primeira lista.
O camisa 10 santista havia acabado de retornar da segunda lesão muscular sofrida na temporada, no músculo semimembranoso da coxa esquerda, e ainda não tinha feito nenhuma partida completa – atuou por 24 minutos contra o CRB e mais 26 contra o Vitória. O treinador disse que o camisa 10 estava “totalmente de acordo” com a decisão.








