A seleção brasileira tenta se equilibrar em uma espécie de corda bamba para evitar o início de mais uma grave crise. Nesta quinta-feira, 20, a equipe dirigida pelo técnico Dorival Júnior venceu de forma dramática a Colômbia por 2 a 1, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, em confronto válido pelas 13ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, e esfriou o princípio de pressão logo na primeira Data Fifa do ano e poucos dias antes de enfrentar a arquirrival Argentina.

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O atacante Raphinha, de pênalti, abriu o placar do jogo. Luis Díaz chegou a empatar para os colombianos ainda no primeiro tempo, mas Vinicius Júnior, com um gol no fim, assegurou a paz sonhada aos brasileiros.

Com o triunfo, o país pôs fim a série incômoda sem vitórias. Antes de encarar os colombianos, o time havia empatado nos confrontos com Venezuela e Uruguai em novembro do último ano.

O resultado também ajuda temporariamente a esfriar – e muito – a pressão em torno do técnico Dorival Júnior. Curiosamente, foi a mesma dobradinha de jogos, diante de Colômbia e Argentina, que levaram a CBF a demitir Fernando Diniz, seu antecessor. O treinador já não é unanimidade e encara desconfianças, principalmente, por conta do fraco desempenho na Copa América disputada no último ano nos Estados Unidos.

O jogo

Sem contar com Neymar, cortado poucos antes do início da preparação para o jogo por conta de uma lesão, Dorival apostou todas as fichas no trio formado por Raphinha, Rodrygo e Vinicius Júnior, que vive bom momento no futebol espanhol.

A principal novidade na escalação foi a escolha pelo atacante João Pedro, do Brighton, para atuar como referência e deixar os jogadores com maior liberdade.

O roteiro parecia perfeito quando Vinicius Júnior foi derrubado na área por Muñoz logo aos três minutos. Raphinha bateu o pênalti com segurança para colocar o Brasil em vantagem. Foi o sexto gol dele no ciclo de Copa, o principal goleador ao lado de Rodrygo.

Raphinha comemora o gol marcado no início do jogo - Sergio Lima/AFP