A chegada da seleção brasileira a Guayaquil na noite desta terça-feira, 3, causou enorme frisson, mas também igual frustração a dezenas de torcedores que aguardavam por horas na porta do hotel Hilton Colón, localizado próximo ao aeroporto internacional da cidade.

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Isolados por um gradil por policiais locais para que não pudessem acessar as principais entradas do hotel, muitos dos presentes utilizavam camisas do Brasil e do Real Madrid, além de gritarem bastante pelos nomes de Carlo Ancelotti, Vinicius Júnior e Raphinha. Nenhum dos jogadores, contudo, parou para recepcioná-los ou saudá-los.

O advogado Oscar Pingel, 24, chamou atenção por uma homenagem que passou todo o dia confeccionando com a imagem de Vinicius Júnior em relevo e os dizeres: “é que o BAILE nunca vai parar”.

O torcedor conta que demorou cerca de uma hora e meia de ônibus para sair do lugar onde mora, o município de Babahoyo, a cerca de 70 quilômetros de Guayaquil, para tentar o primeiro contato mais próximo com o ídolo.

“Eu só queria um autógrafo nessa homenagem ou mesmo lhe entregar o que fiz, mas ele nem olhou para nós. Foi a grande oportunidade que esperei para conhecê-lo pessoalmente e, infelizmente, vou triste para casa. Espero que dê Equador na quinta: 2 a 1”, disse.

A seleção saiu do Brasil às 16 horas em voo fretado direto para Guayaquil depois de dois dias de treinamentos no CT Joaquim Grava, em São Paulo.

Ancelotti fará sua primeira partida no comando da seleção brasileira - Rafael Ribeiro/CBF