O Brasil tem pela frente um grande desafio para fechar as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A seleção comandada por Carlo Ancelotti encara a Bolívia na altitude e, pela primeira vez, vai jogar em El Alto, a cidade mais alta do país vizinho. O retrospecto entre as equipes é equilibrado e os bolivianos ainda sonham com uma classificação ao Mundial.
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O encontro entre Brasil e Bolívia acontece na próxima terça-feira, 9, a partir das 20h30 (de Brasília). Pela primeira vez, a seleção brasileira vai encarar a altitude de El Alto, a cidade mais alta do país vizinho: são 4.150 metros acima do nível do mar.
É verdade que o Brasil já está classificado, mas a Bolívia vai para a última rodada das Eliminatórias jogando a vida. O time da casa precisa da vitória e secar a Venezuela para conseguir ao menos a classificação para a repescagem da Copa do Mundo.
Além disso, a Bolívia ainda não perdeu jogando em El Alto. Isso porque a seleção soma duas derrotas nas Eliminatórias (Argentina e Equador), mas jogando na capital La Paz. Os bolivianos trocaram de cidade no ano passado, após a Copa América.

Municipal de El Alto é o estádio mais alto a receber um jogo das Eliminatórias – Divulgação
Posto diferenças técnicas e objetivos de lado, o retrospecto do Brasil jogando na altitude é equilibrado. A seleção brasileira visitou os bolivianos em 11 jogos e venceu cinco vezes, sendo derrotada outras quatro. No entanto, das cinco vitórias brasileiros como visitante, apenas três foram na altitude.
Isso porque a Bolívia, por vezes, mudou de casa e jogou no El Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra. A cidade que o Brasil venceu duas vezes o time adversário fica a apenas 416 metros acima do mar, altitude mais baixa que a cidade de São Paulo, por exemplo (762 metros).






