A seleção brasileira encerrou o seu calendário de 2025 com um gosto amargo de frustração. Em amistoso disputado nesta terça-feira, 18, na Decathlon Arena, em Lille, na França, o Brasil ficou no empate por 1 a 1 com a Tunísia. Após sair atrás no placar, a equipe buscou o empate com Estêvão, de pênalti, mas desperdiçou a chance da virada em uma segunda penalidade, cobrada por Lucas Paquetá na etapa final.

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Erro custa caro e Tunísia surpreende

Jogando em uma noite fria na França, o Brasil encontrou uma Tunísia bem postada, com uma linha defensiva de cinco jogadores que dificultava a criação. Apesar de ter mais posse de bola, a seleção brasileira errava passes e só ameaçava em lances individuais. Aos 23 minutos, um erro individual custou caro: Wesley falhou ao tentar dominar no meio-campo, permitindo um contra-ataque rápido. Abdi arrancou e enfiou a bola para Mastouri, que tocou na saída do goleiro Bento para abrir o placar e fazer a festa da torcida tunisiana.

Estêvão chama a responsabilidade e busca o empate

Estêvão, de pênalti, empatou para o Brasil contra a Tunísia - Franck Fife/AFP

Estêvão, de pênalti, empatou para o Brasil contra a Tunísia – Franck Fife/AFP

Atrás no placar, o Brasil aumentou a pressão. Rodrygo, em cobrança de falta, exigiu grande defesa do goleiro Dahmen. A insistência foi recompensada no final do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, o árbitro foi chamado pelo VAR para revisar um toque de mão do zagueiro Bronn. Pênalti marcado. Na cobrança, aos 44 minutos, o jovem Estêvão mostrou personalidade, deslocou o goleiro com uma batida firme de canhota e empatou a partida, marcando seu quinto gol pela seleção e se consolidando como artilheiro da era Ancelotti.

A chance da virada desperdiçada