Carlo Ancelotti estava há pouco mais de quatro minutos sentado de frente para quase uma centena de jornalistas presentes à sala de entrevistas na Granja Comary quando, enfim, foi questionado sobre o tema mais aguardado do dia: as recentes declarações de Neymar, que expuseram um desencontro de narrativas entre eles.

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“Mister, como o senhor recebeu os comentários de Neymar após o jogo do Santos?”, perguntou o jornalista Wellington Campos, da rádio Itatiaia. Ancelotti precisou de exato 1 minuto e 24 segundos para responder, com a característica sobrancelha esquerda arqueada, acompanhado de um sorriso amarelo, e claramente evitando um choque direto com o atacante.

“Normal [a declaração]. Eu creio que é a verdade, é uma decisão técnica que se baseia sobre muitas coisas. Vemos o que o jogador está fazendo, o que ele tem feito. Sobre o problema que ele teve: eu falo do critério físico, um critério que toda a comissão considera muito, muito importante. Disse em outra entrevista, ninguém pode discutir o Neymar a nível técnico. O que estamos vendo cada dia e a cada jogo é a sua condição física, mas não só dele, de todos os jogadores que estão aqui e todos os que estamos avaliando nesse tempo. Porque a verdade é que a seleção tem muita concorrência. Pensamos que mais ou menos há uns 70 jogadores que podem estar na Copa do Mundo”, disse o treinador.

 

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