Tudo parecia soar perfeito na seleção brasileira desde a apresentação do técnico italiano Carlo Ancelotti. Na última entrevista antes da estreia em Guayaquil, questionado sobre a agenda já cumprida desde a chegada em 25 de maio, com direito a presença em jogos nos estádios, visita a Granja Comary e até mesmo bênção dada por um padre em frente ao monumento do Cristo Redentor, o treinador deu uma resposta curiosa: “a ver amanhã”.
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Ancelotti deixou claro, com poucas palavras, que não se iludia com o clima de badalação e de expectativa que o cercava. E, de fato, pouco se viu do novo e muito ainda do antigo. Os quatro dias que teve para trabalhos – dois em São Paulo e dois em Guayaquil – ainda foram insuficientes para uma mudança de identidade.
Sem surpresas na escalação, confirmando os 11 titulares que treinou em São Paulo, o time em campo parecia o mesmo visto em todo o tempo na era Dorival Júnior – obedecendo, inclusive, suas escolhas táticas.
Com a bola nos pés, atuou no esquema 4-3-3, com o meio-campo em losango, formado por Casemiro (ao centro), Bruno Guimarães (na direita) e Gerson (na esquerda). O ataque tinha Estêvão e Vinicius nas pontas direita e esquerda, respectivamente, com Richarlison como um centroavante.






