O Brasil sobrou em campo, nesta sexta-feira, 10, e goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 em amistoso preparatório para a Copa do Mundo. Além do resultado, a seleção brasileira apresentou a melhor atuação desde que Carlo Ancelotti assumiu o comando técnico. A dupla Rodrygo e Estêvão foram os principais destaques, com dois gols cada.

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Quem ganhou pontos na seleção

Rodrygo: convocado pela primeira vez com Ancelotti, o atacante do Real Madrid foi o melhor jogador de ataque da seleção. Autor de dois gols, participou também do tento marcado por Estêvão. Ocupando o corredor esquerdo interno e caindo para o meio, deixando o corredor para Vini Jr, Rodrygo buscou finalizações e se associou bem com os demais jogadores.

Estêvão: na teoria, o atacante do Chelsea não é o titular da seleção brasileira. Mas na prática a dor de cabeça é toda do técnico Ancelotti. Isso porque a joia de 18 anos também se destacou em campo, com dois gols e muita movimentação e habilidade no individual. A disputa por vaga com Raphinha e Luiz Henrique fica ainda mais aberta.

Casemiro: capitão da seleção brasileira, não foi exigido na defesa, mas surpreendeu sem a bola. O volante, jogando como um meia central, pisou na área e contribuiu no ataque. Assim sendo, ainda serviu assistência para o golaço de Rodrygo. É uma peça de confiança de Ancelotti e vai ganhando cada vez mais confiança para a Copa do Mundo.

Quem perdeu pontos na seleção

Matheus Cunha: não foi tão mal e buscou o jogo, principalmente em lances rápidos de transição. No entanto, atuando como um meia de criação, destoou dos demais companheiros de ataque e deixou claro que não é um camisa 10 de origem. Além disso, tem a sombra de outros jogadores que podem pedir passagem – dentre eles, claro, Neymar.

Ficou na média

Bento: o goleiro ganhou a oportunidade de ser titular com a lesão de Ederson, no entanto praticamente saiu de campo sem exigência alguma. Realizou apenas uma defesa no jogo, sem grandes problemas, e cortou dois cruzamentos.

Vitinho e Douglas Santos: na mesma lógica do goleiro, os laterais também foram pouco exigidos e quase não apareceram no jogo. Foram pouco participativos no ataque e não se destacaram, em duas posições que segue em aberto para a Copa do Mundo. Ao mesmo tempo, a dupla de zaga se salvou, pois tem a confiança de Ancelotti, diferente dos laterais.