Foi um longo e tenebroso inverno, mas Rodrygo, enfim, deu as suas cartas na era Carlo Ancelotti a frente da seleção brasileira. Apontado por dezenas de treinadores como o mais talentoso nome da atual geração e defendido publicamente pelo próprio Ancelotti como candidato à disputa da Bola de Ouro em 2024, o principal artilheiro do atual ciclo do país para a Copa do Mundo de 2026 – com oito gols – renasceu com a amarelinha nesta sexta-feira, 10.
Autor de dois gols na goleada por 5 a 0 diante da Coreia do Sul, em Seul, o atacante pôs fim as dúvidas que o cercavam por conta de lesões e a perda do protagonismo no Real Madrid com Xabi Alonso. Foram 199 dias longe da seleção.
“Estou muito feliz pela vitória e pelo meu desempenho individual”, iniciou dizendo. “E estou muito feliz em estar de volta. Passei um tempo longe da seleção, estava com muita saudade. Já sabia e tinha na cabeça de levar esses dois amistosos como uma final de Copa do Mundo. Foi o que tentei fazer hoje e, graças a Deus, deu tudo certo. Saio muito feliz com os gols e com o desempenho da equipe. É incrível ver que estamos evoluindo, crescendo e em um ótimo caminho para a Copa do Mundo”, afirmou à Ge TV.
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Coube justamente ao mentor dos tempos de Real encontrar a sua melhor versão novamente. Diferentemente da era Dorival Júnior, em que atuava centralizado como um meia articulador, mais preso e muito distante do gol, a nova versão com o técnico italiano foi atuando pelo lado esquerdo do campo, mas com total liberdade para trocas de função.
Assim como na partida contra o Paraguai, Vinicius Júnior ocupou a função de atuar mais centralizado, como um falso nove, enquanto a Rodrygo o setor que mais gosta: pelo lado esquerdo.







