Flamengo segura Racing na Argentina e vai à final da Libertadores

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Um primeiro tempo de chances perdidas

Apesar da atmosfera hostil e da pressão da torcida local, o Flamengo não se intimidou na primeira etapa e criou as melhores oportunidades. Comandado por Arrascaeta, o time carioca levou perigo em finalizações de Luiz Araújo e em uma grande chance de Varela, que parou em uma defesa espetacular do goleiro Cambeses. O Racing, por sua vez, apostava em bolas aéreas e assustou em uma cabeçada de Conechny, bem defendida por Rossi, e em um chute perigoso de Rojas. O placar, no entanto, permaneceu inalterado.

Expulsão muda o roteiro e começa o sufoco

O cenário da partida mudou drasticamente aos 9 minutos do segundo tempo. Após um desentendimento com Marcos Rojo, o atacante Plata foi expulso, deixando o Flamengo com dez jogadores. A partir daí, o que se viu foi um ataque contra defesa. O técnico Filipe Luís recompôs o time com uma linha de cinco defensores, e o Racing se lançou completamente ao ataque, empurrando o Rubro-Negro para seu campo de defesa.

Muralha rubro-negra e Rossi herói

Os minutos finais foram de pura tensão. O Racing pressionou de todas as formas, com cruzamentos, chutes de fora da área e bolas paradas. A defesa do Flamengo, liderada por Léo Pereira, se mostrou intransponível. Quando a zaga não conseguiu cortar, brilhou a estrela do goleiro Agustín Rossi. O argentino operou um verdadeiro milagre já nos acréscimos, ao espalmar um voleio à queima-roupa de Vietto, garantindo o empate sem gols que selou a classificação. Com o apito final, a festa foi rubro-negra em Avellaneda.

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