Nesta terça-feira, 27, o lateral Miguel Navarro, do Talleres, deixou o campo chorando após derrota para o São Paulo, pela Copa Libertadores, no MorumBis. Após o jogo, o venezuelano afirmou que sofreu xenofobia de Damián Bobadilla, atleta paraguaio da equipe brasileira.
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Navarro deixou o campo e se negou a falar sobre o assunto. Porém, seu companheiro de equipe, Augusto Schott, levantou a questão em entrevista à Conmebol, citando, inclusive, o termo “racismo”.
Mais tarde, entretando, o próprio atleta Navarro se pronunciou nas redes sociais, alegando injúria em razão de sua origem. “Queria eu ter a solução em minhas mãos da fome que vive o meu país. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Não acredito que se possa fazer muito pela pobreza mental. Nunca senti vergonha das minhas raízes, vou até a última instância contra o ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil por Damián Bobadilla, do São Paulo. No futebol, não há espaço para os discursos de ódio”.

Miguel Navarro acusou Bobadilla de xenofobia
Em coletiva de imprensa, o treinador Mariano Levisman também comentou o caso: “Esta competição conscientiza com muita ênfase sobre discriminação e nosso jogador foi discriminado hoje. Fizeram comentários ofensivos sobre sua procedência e é algo que não pode passar despercebido. Temos um jogador sofrendo, até ameaçou sair de campo.”





