O Fluminense foi eliminado da Copa Sul-Americana na última terça-feira, 24, após ficar no empate em 1 a 1 com o Lanús, dentro do Maracanã. Além da eliminação, a torcida tricolor xingou Renato Gaúcho de “burro” nos minutos finais e, na coletiva, como resultado, o técnico pediu demissão.

Até então, o Fluminense era o único time vivo em todas as competições que disputava na temporada.

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Dentre erros e acertos dentro de campo, o Fluminense teve certo domínio em relação ao Lanús. A equipe brasileira teve 70% de posse de bola, finalizou 20 vezes e exigiu seis defesas do goleiro rival, de acordo com os dados do SofaScore. No entanto, nada disso e tampouco o gol de Canobbio foi suficiente para a classificação.

Com a saída de Renato Gaúcho do cargo técnico, quem assume a função de forma interina é Marcão. Além de Renato, também deixam o clube os auxiliares Alexandre Mendes e Marcelo Salles.

As críticas de Renato e demissão do Fluminense

“A partir de agora, vai estar outro cara aqui, vocês vão fazer as mesmas perguntas para ele, e eu quero ver as respostas que ele vai dar. Quero ver se ele vai colocar o time que o torcedor quer ou o time da cabeça dele”, disse Renato, após informar da sua demissão.

O então técnico do Fluminense ainda completo: “Sempre procurei fazer o melhor possível pelo clube, em todos os sentidos, em todas as competições. Infelizmente nós saímos hoje de uma competição, mas estamos muito bem no Brasileiro e na Copa do Brasil. Se o Fluminense estivesse mal, eu não estaria saindo. Vou sair para descansar a cabeça e deixar alguns gênios da internet continuarem falando de futebol, já que entendem para caramba”.

O desabafo sobre as redes sociais

“Hoje em dia no futebol nada mais me surpreende. Dentro e fora de campo. Justamente devido às redes sociais. Todo mundo é treinador, todo mundo pega a rede social, opina. Algumas pessoas vão atrás de outras que não entendem nada. E aí quem paga o pato é o treinador, quem paga o pato é o jogador”.

“Acabou o futebol, acabou por causa das redes sociais. Tanto para o jogador quanto para o treinador. Hoje em dia é uma guerra de críticas. Quando ganha tem alguns elogios, quando perde ninguém é bom, todo mundo é ruim”.

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