O fim do ciclo entre Real Madrid e Carlo Ancelotti foi o assunto das últimas semanas. Da mesma forma, a busca por um novo treinador entrou em pauta e o nome da vez deve ser um velho conhecido: Xabi Alonso.

Volante dos Merengues entre 2009 e 2014, o espanhol é um dos principais destaques da nova geração de técnicos do mercado. E depois de dar seus primeiros passos na categoria sub-14 do clube em 2018, ele retorna para comandar o elenco galático.

Xabi, em sequência, trabalhou na equipe B da Real Sociedad. Porém, foi a partir de outubro de 2022 que iniciou seu trabalho pelo Bayer Leverkusen, onde conquistou a Copa da Alemanha e a Bundesliga 2023/24 (invicto), recolocando o time entre os mais importantes da Alemanha.

Dono de um trabalho que alia bom futebol e resultados, Alonso, no entanto, representará uma mudança à cultura recente madridista. Durante toda sua passagem pelo futebol alemão, montou uma equipe que priorizou o sistema coletivo e que interpreta ataques posicionais mais fluidos.

Como jogava o Leverkusen de Xabi Alonso

“Protagonista” é o adjetivo que melhor define o Bayer Leverkusen de Xabi Alonso. Quando venceu a Bundesliga, teve o segundo melhor ataque (89), a melhor defesa (24) e terminou com 17 pontos de vantagem sobre o Stuttgart, vice da edição.

Essa superioridade toda é a execução perfeita de um time que valoriza a proposição de jogo. No entanto, na contramão da ideia de posse de bola do “tiki-taka” – que por vezes é lenta -, o time comandado por Xabi Alonso tem a variação de ritmo e o dinamismo como seus fortes.

Na Alemanha, o treinador postava uma equipe em 3-4-2-1: três zagueiros na primeira linha, dois alas e dois meio-campistas (volantes completos) na segunda linha, dois “falsos pontas” à frente e um centroavante.