Agora é oficial: Federico Chiesa não faz mais partes dos planos da Juventus para a temporada. Segundo confirmado pelo treinador Thiago Motta, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 20, o atacante está fora do elenco e já foi comunicado da decisão.
“A nossa posição em relação a Federico Chiesa não mudou. Ele não faz parte dos nossos planos. Falámos com ele, para lhe mostrar o respeito que temos por ele e por todos. Transparência, clareza, é assim que comunico com os meus jogadores”, confirmou o ítalo-brasileiro, que chegou a Turim nesta temporada.
A decisão vai ao encontro a uma queda vertiginosa na carreira de Chiesa. Isso anos depois de ser revelado como promessa da Fiorentina, brilhar na Eurocopa de 2021 com a Itália e movimentar mais de 40 milhões de euros em sua compra definitiva pela Juve após um empréstimo de sucesso.
O auge de Chiesa
O talento do atacante está no DNA, já que seu pai, Enrico Chiesa, foi um atacante de sucesso atuando por Parma, Fiorentina e pela seleção italiana entre as décadas de 1990 e 2000.
Desde a infância nas categorias de base da Viola, Federico teve uma formação com alguns elementos pouco usuais. Estudioso, fez cursos de inglês na Escola Internacional de Florença e estudou Ciência do Esporte por dois anos na universidade.
Ainda assim, estreou profissionalmente aos 18 anos e, desde sua primeira temporada, o habilidoso e oportunista ponta chamou a atenção. Com a camisa da Viola, fez 153 partidas, marcou 35 gols e anotou 19 assistências, antes de ser negociado com a Juventus em outubro de 2020.
Pela Velha Senhora, Chiesa deslanchou e passou a frequentar a seleção da Itália com maior recorrência. Na Eurocopa de 2021, chegou seu grande momento, com gols importantes nas oitavas de final, contra a Áustria, e contra a Espanha, na semifinal. Titular na final, foi campeão da Europa.

Federico Chiesa celebra seu gol contra a Espanha com Lorenzo Insigne – Divulgação / Seleção Italiana de Futebol
A queda de Chiesa
Depois de brilhar em sua primeira temporada na Juventus, Chiesa passou a conviver com grande expectativa. Graves lesões no joelho e a dificuldade de se readaptar ao esquema do técnico Massimiliano Alegri, porém, frearam o garoto que surgia como um dos prodígios do futebol mundial.
Ausente em muitas partidas, o atacante passou a receber menos espaço. Por outro lado, ainda manteve boa média: são 32 gols e 20 assistências em 8128 minutos pela Juve, o que equivale a uma participação direta a cada 156 minutos dentro de campo.






