Para surpresa de muitos, Lionel Messi foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa nesta segunda-feira, 15. O craque argentino levou o prêmio Fifa The Best  pela oitava vez, a egunda seguida, e certamente a mais contestada de sua carreira.

O artilheiro de 36 anos desbancou o norueguês Erling Haaland, do Manchester City, e o francês Kylian Mbappé, do PSG, na visão do colegiado que reúne jornalistas, capitães e treinadores de seleções. O jogador do Inter Miami e os outros finalistas nem sequer estiveram presentes na cerimônia em Londres, o que aumentou ainda mais as contestações à escolha e à credibilidade do The Best.

As críticas ocorrem sobretudo porque a edição de 2023 não levou em conta o desempenho do argentino na Copa do Mundo de 2022, na qual Messi brilhou e conduziu sua seleção ao tricampeonato. No ano passado, a Fifa alterou o regulamento do prêmio justamente para incluir o Mundial do Catar no período avaliado.

Curiosamente, Messi levou o The Best após se dar melhor no critério de desempate previsto no regulamento da premiação. Ao todo, somou 48 votos, assim como Erling Haaland. No entanto, por ter recebido mais pontos de capitães (13 contra 11), foi coroado.

O período de análise de rendimento foi do dia 19 de dezembro de 2022 (um dia após a final do Mundial) ao dia 20 de agosto de 2023. Assim, as atuações de Messi englobaram o fim de seu período no Paris Saint-Germain, o início pelo Inter Miami e amistosos pela Argentina.

Neste recorte de tempo, Messi fez 32 partidas (sete pelo Inter Miami, três pela Argentina e 22 pelo PSG), marcou 24 gols e deu oito assistências. O camisa 10 conquistou o Campeonato Francês pelo time parisiense e a Leagues Cup pela equipe da Flórida.

Dos tentos marcados por Lionel, nove foram com a camisa do Paris, dez pelo Inter Miami e cinco representando a Argentina. Entre as assistências, seis saíram quando defendia o time europeu, além de uma com a seleção e uma nos Estados Unidos.

Mbappé, Messi e Haaland disputam a premiação - Fifa/Divulgação