O ‘senhor do bigode’, 20 anos depois: ‘Aplaudiria Ronaldinho de novo, mas não Yamal’

Há 20 anos, em 19 de novembro de 2005, a imagem de um torcedor do Real Madrid aplaudindo o rival Ronaldinho Gaúcho na vitória por 3 a 0 do Barcelona no Santiago Bernabéu, deu volta ao mundo. O “senhor de bigode” brindou as câmeras de TV com um gesto de espírito esportivo e admiração pelo bom futebol.

Duas décadas depois, a rádio Marca reencontrou o protagonista do aplauso, Juan Sánchez, que disse não se arrepender do motivo que o levou à fama mundial.

“Absolutamente nada aconteceu, o importante é aplaudir o que é bom, não o que é ruim. Estávamos levando uma goleada, por assim dizer, e aquela jogada aconteceu no gol onde eu tenho meu ingresso de temporada, e nós, que amamos futebol, não tivemos escolha a não ser nos levantar e aplaudir. Só pegaram meu filho e eu, mas muita gente aplaudiu“, relembrou Sánchez em ‘El Programa de Ortega’

“Não me arrependo de ter feito aquilo, ainda vou a jogos de futebol e continuo normal, que é o que você tem que ser nesta vida”, explicou, lembrando que chegou a ser criticado pelos ultras, como são conhecidos os torcedores organizados na Europa. 

“Principalmente os ultras, que ainda estavam no estádio cantando contra mim, mas isso não me preocupa porque, afinal, eu ainda vou ao Bernabéu e eles não os deixam entrar mais “, disse ele. “As pessoas falam comigo sobre Messi ou Cristiano ou aquele outro, e acontece que esse jogador não recebeu o que merecia porque era um espetáculo.”