Enquanto curte a boa fase do Botafogo no Mundial de Clubes, o empresário americano John Textor decidiu vender os 42.9% que detinha do Crystal Palace, da Inglaterra, nessa segunda-feira, 23. A compra foi feita por Woody Johnson, coproprietário do New York Jets e amigo próximo do presidente americano Donald Trump, por pouco mais de 190 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão na cotação atual).

A venda ainda espera autorização da Premier League e da Super Liga feminina, mas o negócio deve ser concretizado em breve. Textor decidiu vender sua parte no clube para cumprir a regra da Uefa sobre clubes com o mesmo sócio na competição. Isso porque a Eagle Football, sua empresa, controla, além do Botafogo, o Lyon, da França, também classificado para a Liga Europa.

O caso era semelhante com o que impediu o Club Leon de competir o Mundial de Clubes da Fifa. Por ter o mesmo dono do compatriota Pachuca, o clube mexicano foi excluído da competição, e substituído pelo Los Angeles FC.

O Palace, que recentemente conquistou seu primeiro título em 163 anos de história, a FA CUP, continua com o presidente Steve Parish e os investidores americanos Josh Harris e David Blitzer como principais administradores, agora com Johnson como parceiro de apoio.

Quem é Woody Johnson?

Johnson é uma figura nova no futebol inglês, mas conhecida no mundo dos esportes americanos. Sua família controla a franquia da NFL, o New York Jets. O homem de 78 anos é uma figura controversa e alvo de críticas de torcedores dos Jets à sua gestão.

Johnson também é bem conhecido na política. O antigo doador do Partido Republicano foi nomeado embaixador no Reino Unido durante o primeiro mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Johnson comprou os Jets em 2000, a franquia agora é estimada em cerca de US$ 6,9 bilhões (R$ 38 bilhões na cotação atual). O empresário americano também já demonstrou interesse em comprar o Chelsea em 2022, mas as conversas não avançaram. Ele chegou a se declarar torcedor do Chelsea, um dos rivais de Londres do Palace.