Lamine Yamal e Ousmane Dembélé entram em campo nesta quinta-feira, 5, em Stuttgart, como protagonistas da semifinal da Uefa Nations League entre Espanha e França. Porém, o embate também deve ter um peso simbólico pela Bola de Ouro.

Aos 17 anos, o jovem do Barcelona encara com naturalidade a narrativa de que o confronto pode pesar na disputa pelo prêmio de melhor jogador do mundo. “Se quiserem colocar tudo na conta de quinta-feira, então vamos jogar”, disse Yamal à rádio Cope.

“Para mim, vale o melhor do ano inteiro. Mas cada um enxerga de um jeito”, prosseguiu o garoto que marcou 19 gols e deu 22 assistências em 60 partidas na temporada.

Lamine conduziu o Barça a um triplete doméstico (Supercopa, Copa do Rei e Campeonato Espanhol) e ganhou protagonismo na seleção. No entanto, mesmo brilhando, não chegou à final da Champions League, o que não o impediu de “eleger” Raphinha, seu companheiro de clube, como melhor atacante da competição.

Sua escolha pretere Ousmané Dembélé, peça-chave no título inédito da Liga dos Campeões conquistado pelo PSG. Por outro lado, o francês larga positivamente na briga por prêmios individuais justamente em razão da conquista europeia.

Apesar da temporada de 35 gols e 14 assistências em 55 jogos, Dembélé, em coletiva antes da final da Champions, minimizou a importância da honraria. “Quando você é jogador do PSG, o mais importante é levar para casa troféus. A Bola de Ouro está no fundo da mente, mas quero me concentrar no coletivo”.

 

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