A Fifa anunciou na última semana a suspensão de sete jogadores envolvidos em um escândalo junto a seleção de futebol da Malásia. Entre argentinos e brasileiros, o esquema envolvia a falsificação de documentos para obter a cidadania e representar o país nas Eliminatórias da Copa da Ásia de 2027.
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A operação teve início em 2023, quando a Malásia passou a se organizar para tentar ser mais competitiva no cenário continental. Nesse sentido, a estratégia era naturalizar o máximo de jogadores de outros países.
No entanto, de acordo com a imprensa asiática, o esquema envolveu registros civis, passaportes e certidões de nascimento falsas. Tudo isso posto que os documentos indicavam os jogadores tinham origem malaia. Alguns dirigentes revelaram pressão política para acelerar o processo.

O brasileiro João Figueiredo, ex-Galo, com a bandeira da Malásia – Divulgação
Escândalo da Malásia: jogadores envolvidos e punições
Ao todo, sete jogadores naturais-residentes estavam inscritos de forma irregular para atuar pela seleção da Malásia. A investigação revelou que a federação malaia (FAM) apresentou documentos adulterados para comprovar a elegibilidade dos atletas. Entre os acusados, há argentinos, um brasileiro e atletas da Espanha e Holanda.
João Vitor Figueiredo, ex-jogador do Atlético-MG, e Imanol Machuca, ex-Fortaleza, estão entre os envolvidos. Além da dupla, jogadores espanhóis e holandeses também participaram: Gabriel Felipe Arrocha, Facundo Tomás Garcés, Rodrigo Julián Holgado, Jon Irazábal Iraurgui e Hector Alejandro Hevel Serrano.
Punições severas aos atletas e brandas à federação
Todos os jogadores envolvidos tiveram como punição 12 meses de gancho do futebol. Já a federação malaia foi multada em 350 mil francos suíços (cerca de R$ 2,3 milhões) por “falta grave de supervisão e omissão na verificação de documentos”.





