Análise: Messi mostra ‘modo Fifa’, mas Palmeiras empata com ‘alma’

Uma publicação compartilhada por Placar (@revistaplacar)

PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital.

A capacidade de Messi, oito vezes melhor jogador do mundo, já foi vista inúmeras vezes. No último torneio da Fifa em que participou, foi simplesmente campeão do mundo com a seleção argentina, na Copa do Mundo do Catar, em 2022. Ali, o jogador se entregou de corpo e alma e fez uma geração comemorar um título pela primeira vez em 28 anos.

Nos EUA, a proporção é menor. Tudo é mais leve. Mas, ainda assim, quando enfrenta jogos contra adversários de alto nível, faz muito bem a sua parte. Messi não marcou, mas esteve em absolutamente as jogadas ofensivas do Inter Miami, em sua melhor apresentação neste Mundial.

Em uma só jogada, o camisa 10 ganhou uma dividia com Estêvão, inverteu o lance para Suárez com extrema categoria, recebeu de volta, ajeitou de cabeça e chutou forte por cima do gol do Weverton. A torcida saudou o seu nome como uma reverência religiosa. Os gols foram de Allende e Luis Suárez (um golaço por sinal).

O Palmeiras, mais acostumado a grandes competições, foi buscar o empate na marra. Paulinho e Maurício, caras novas na equipe, é verdade, herdaram o espírito de campeões da Libertadores, Brasileiro etc.

“Foi um jogo muito intenso, em que não tivemos a posse de bola, mas demonstramos uma reação e uma identidade de sempre buscar o resultado”, disse Maurício.

“A entrega é obrigação nossa. Pela competição que estamos jogando, pelo time que representamos e por nós mesmos. Sabemos que muitos queriam estar no nosso lugar então, independentemente da situação, temos que dar a vida com e sem a bola”, completou Paulinho.

Ainda assim, Abel Ferreira terá o que consertar nesta equipe. Não foi nem de longe uma boa apresentação da equipe que em teoria jogava em casa. A defesa palmeirense mostrou fragilidade preocupante para as oitavas de final da competição.