Fábio Carille não é mais o técnico do Santos. O casamento entre clube e treinador, estremecido ao longo de toda a Série B do Campeonato Brasileiro, chegou ao fim nesta segunda-feira, 18, após reunião realizada entre as partes. A decisão ocorre um dia após o técnico ser hostilizado e vaiado durante a cerimônia de premiação pelo título da competição nacional.
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O contrato de Carille havia sido estendido recentemente até o fim de 2025, de forma automática, previsto por cláusula contratual em caso de acesso, mas foi rompido pela diretoria do clube.
Sem o profissional, o Santos começa a pensar em nomes para a próxima temporada. Recentemente, os portugueses Pedro Caixinha e António Oliveira foram especulados. O argentino Jorge Sampaoli, que trabalhou na Vila em 2019, era o maior desejo, mas acertou com o Rennes, da França.
Apesar do título da competição, do retorno à Série A e do vice-campeonato paulista, a relação entre Carille com a maior parte da torcida santista foi minada por más atuações, decisões questionáveis, a pouca utilização de promessas das categorias de base, a quase ida para o rival Corinthians e respostas controversas em entrevistas – a última delas quando minimizou a pressão vivida no Santos, comparando com a enfrentada enquanto trabalhava como auxiliar técnico do rival, em 2011.








