O atacante Endrick, do Palmeiras, disse que o técnico Abel Ferreira teve papel fundamental durante o momento de baixa vivido por ele na última temporada. Em entrevista exclusiva à PLACAR de fevereiro, o jogador contou ter se sentido abalado até mesmo durante os treinamentos, mas que uma conversa decisiva com o treinador o ajudou a retomar o foco. Ele ficou entre abril e outubro no banco de reservas.
“Ele (Abel Ferreira) tem uma filha da minha idade, então sabe muito bem como estou e como estava no tempo em que chegou em mim [para conversar]. Ele perguntou porque viu que realmente eu não estava feliz. Tocou no assunto de ter uma filha da minha idade e que sabia como era. Viu que não estava indo muito bem nos treinos, me sentia um pouco abalado . Sempre esteve do meu lado, não só quando subi ao profissional, mas em todos os momentos. Quando eu fiz os meus dois primeiros gols no dia seguinte ele chegou [ao CT] falando para eu ficar tranquilo. Então, em todos os momentos esteve comigo. É muito bom tê-lo como meu primeiro treinador”, disse o jogador.
“Foi muito bom voltar ao time titular, a jogar, a sorrir, a ser feliz… óbvio que é um pouco ruim ficar no banco ou sem jogar. Quero estar semrpre jogando, mas entendi que ele sabia o que estava fazendo. Ele (Abel) sabia a coisa certa a ser feita e esperou o momento para me colocar no time, me colocar para jogar. E quando me colocou, graças a Deus, pude ajudar a ele e aos meus companheiros. Espero que quando acabe o Pré-Olímpico eu possa voltar e consiga jogar”, completou.
Em 2023, Endrick viveu um jejum de 12 jogos até o primeiro gol, marcado na primeira final do estadual diante do Água Santa, em Barueri. A seca foi contabilizada – e noticiada – em larga escala pela imprensa local e espanhola.






