Virou cena comum o momento em que Endrick é flagrado por câmeras movendo a boca enquanto corre ou aguarda por uma bola durante as partidas do Palmeiras. O atacante já disse: canta músicas dentro de campo, com o jogo em andamento, como uma espécie de “válvula de escape” para aliviar as muitas tensões, termo usado por ele mesmo em entrevista exclusiva à PLACAR de fevereiro.

Precoce desde o surgimento com apenas 15 anos na Copinha de 2022, ele tinha só 16 anos, 3 meses e um dia quando marcou pela primeira vez como profissional – e logo em dose dupla –, superando nomes como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. E apesar da maioridade somente em 21 de julho deste ano, avisa: já quer ser tratado como adulto.

“Eu sou um cara muito precoce, subi muito cedo ao profissional e vi coisas que sabia que não convinham. Minha mãe também tem um medo gigante de me ver jogar, que me machuquem. Então, sempre que eu puder não arranjar briga ou confusão, vou tentar fazer isso. Óbvio que tem horas que você se irrita dentro de campo, mas tem que pedir discernimento para Deus e ficar tranquilo. É isso que eu penso. Sempre procurando não arrumar confusões para me prejudicar e fazer coisas ruins”, disse o jogador à PLACAR.

Na virada por 4 a 3 do Palmeiras diante do Botafogo, partida considerada fundamental para a arrancada da equipe dirigida por Abel Ferreira para o título brasileiro, ele cantava “Sempre quase algo”, da dupla sertaneja Henrique e Juliano. Na ocasião, brilhou com dois gols e atuação decisiva.

Cinco dias depois, convocado pela seleção brasileira, estreou diante da Colômbia e no clássico contra a Argentina usou trechos de “Nosso sonho”, de Claudinho e Buchecha, para aliviar a tensão. Também já foi visto em campo acompanhando o coro da torcida Mancha Alviverde

      1. Endrick mira resgate entre torcida e seleção brasileira: ‘Quero ser um ídolo’