O técnico Tiago Nunes, do Botafogo, virou pivô de uma enorme polêmica faltando três dias para a estreia da equipe na pré-Libertadores. Nesta segunda-feira, 19, por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, ele recuou sobre uma declaração dada na entrevista coletiva após a derrota por 4 a 2 no clássico com o Vasco de que havia jogadores pedindo “para ter uma sequência fora da equipe” em função de um abalo emocional.
No pronunciamento, Nunes menciona que o elenco é formado por “um grupo de homens corajosos, trabalhadores e que tem força” e que “nenhum jogador em nenhum momento pediu para sair ou ficar de fora”. O treinador ainda diz que a distorção da fala foi feita com o intuito de “tumultuar o ambiente”.
“O máximo responsável por tudo que acontece na parte desportiva do Botafogo sou eu e jamais irei transferir a responsabilidade para algum jogador. Nós temos uma relação muito honesta, muito direta e muito verdadeira no nosso dia a dia. Quero deixar claro para o nosso torcedor que nenhum jogador em nenhum momento pediu para sair, pediu para ficar de fora. Nós temos um grupo de homens corajosos, trabalhadores e que tem força”, iniciou, reclamando de recortes fora do contexto da própria fala.
https://www.instagram.com/p/C3h_9XmM0ly/
“Hoje está se vinculando muitos recortes, em tempos de hoje que pequenos recortes viralizam, pequenas falas são compartilhadas em tweets, em reels, em Instagram, em várias ferramentas de meios sociais, sem ter o verdadeiro e o contexto adequado acabam gerando falsas notícias. Então quero deixar muito claro para aqueles que querem tumultuar nosso ambiente interno, que não vão conseguir. Eu sou o máximo responsável por tudo que acontece aqui dentro. Jamais, vou passar essa responsabilidade para nenhum jogador. Falar para o nosso torcedor que as coisas ainda não estão acontecendo da maneira que a gente gostaria. O Botafogo passa por um momento de transformação, de reconstrução. E a gente precisa de todos unidos”, completou.
Nunes explicou ainda que quando menciona a “sequência fora da equipe” era relacionado a uma preocupação física, não mental. Ele explica se incomodar com o fato de alguns jogadores serem hostilizados mesmo sem poder entregar o melhor fisicamente.
“Quando eu manifesto que alguns jogadores precisam descansar, que a gente precisa ter mais presença, mais volume de jogadores, mais número… É justamente para que a gente possa evitar os cancelamentos, evitar que alguns jogadores sejam hostilizados e fiquem marcados como culpados. O futebol tem muito disso: eleger os culpados e não os responsáveis. Estou aqui para proteger o meu grupo, os meus jogadores. Ninguém vai conseguir fazer o contrário. Não interprete de forma equivocada. Por favor, àquele nosso torcedor verdadeiro, vai lá na coletiva e assiste toda. Não confia nesses recortes que estão sendo difundidos e compartilhados. Entende o contexto todo e depois você dá a sua opinião”, concluiu.






