O Flamengo empatou com o Racing (0 a 0) nesta quarta-feira, 29, mas foi o suficiente para garantir vaga na final da Copa Libertadores de 2025. Com um histórico de três títulos e um vice-campeonato, o Rubro-Negro disputará a quinta decisão da maior competição daqui exatamente um mês, em Lima, no Peru.

Nesta edição, o time de Filipe Luís não teve vida fácil e correu risco de eliminação na fase de grupos. O Flamengo somou 11 pontos e avançou como vice-líder de sua chave, atrás da LDU e à frente do Central Córdoba, em um empate triplo desempatado por saldo de gols.

O Rubro-Negro enfrentou o Internacional, nas oitavas de final, e avançou com duas vitórias. Nas quartas, encarou o Estudiantes e, após vencer a ida, foi derrotado na volta, em La Plata, exigindo brilho de Agustín Rossi para garantir vaga na semi, onde passou pelo Racing com 1 a 0 no Maracanã e um empate sem gols no El Cilindro.

1981: primeira final

A primeira vez na final foi também a primeira glória. Em 1981, o Flamengo contava com um time histórico, comandado por Zico, Júnior, Leandro e Adílio.

Zico, do Flamengo, comemorando gol contra o Cobreloa, do Chile, na Final da Libertadores 1981 - ACERVO/PLACAR

Zico, do Flamengo, comemorando gol contra o Cobreloa, do Chile, na Final da Libertadores 1981 – ACERVO/PLACAR

Na fase de grupos, dividiu chave com Cerro Porteño, Olimpia e Atlético Mineiro, com quem fez jogo de desempate, marcado por polêmica arbitragem de José Roberto Wright, no Estádio Serra Dourada. No triangular semifinal, deixou para trás Deportivo Cali e Jorge Wilstermann para garantir a vaga na grande decisão contra o Cobreloa, do Chile.

A final foi disputada em três jogos, tendo em vista o regulamento da época. O Flamengo venceu por 2 a 1 no Maracanã, perdeu por 1 a 0 no Chile e, na partida de desempate em Montevidéu, brilhou a estrela de Zico, que marcou os dois gols da vitória por 2 a 0, garantindo o primeiro e título da América.