O zagueiro Maurício Antônio é um dos nomes livres no mercado de transferências para a temporada 2025. Aos 32 anos, o defensor que deixou o Coritiba no fim do último ano afirma ter recebido propostas recentes, mas ainda aguarda para escolher o seu próximo destino.
Formado nas categorias de base do São Paulo, ele se tornou um cidadão do mundo, construindo boa parte da carreira na Europa e na Ásia. Agora, de volta ao Brasil, o jogador concedeu entrevista à PLACAR, na qual contou histórias curiosas e revelou suas metas.
Início da carreira e turbulência
Paulista, natural do bairro do Ipiranga, o defensor iniciou sua trajetória ainda no futsal. E não demorou muito para que o destaque nas quadras do tradicional Clube Atlético Ypiranga fossem enxergados por um gigante do país.
“Eu jogava de pivô e ala no salão. Eu já era grande, cresci muito rápido, então comecei a me destacar e fui recebendo convites. No Ypiranga tinha um ex-jogador de São Paulo, o Pedro Paulo, e ele tinha um contato”, disse.
Maurício continuou, detalhando sua chegada ao Tricolor: “Eles estavam montando um time pra disputar um campeonato lá no Japão. Eu tinha 12 anos, nem existia o CT de Cotia ainda, era lá em Barueri que a gente treinava. Cheguei já como zagueiro, fui passando nos testes, fui aceito e viajei com o grupo, como capitão do time. E fomos campeões lá.”

Maurício Antônio (quinto em pé da esquerda para a direita) com a seleção brasileira sub-17 – Divulgação
Os primeiros passos da carreira do zagueiro o renderam reconhecimento. Assim, chegou a ser convocado para a seleção brasileira de base ao lado de nomes como Phillipe Coutinho, Casemiro e Neymar.
Em uma dessas passagens, foi campeão sul-americano sub-17, em 2009. Na edição, além de Coutinho e Casemiro, o Brasil contava com nomes como Alisson, do Liverpool, e Dudu, do Cruzeiro, e terminou com título, batendo na final a Argentina, em disputa de pênaltis – que contou com Maurício convertendo sua cobrança.







