“Não é à toa que eu estou há 15 anos no auge, jogando em grandes times, continuando na seleção brasileira.” Assim argumentou Neymar, na última terça-feira, 17, em entrevista ao Flow Podcast, após um amistoso beneficente realizado na Vila Belmiro.

Em tom debochado — como é de costume —, o jogador do Santos buscou rebater críticas a seu desempenho recente. No entanto, em seu argumento, o camisa 10 considera a maior parte de sua carreira como o tal auge, apesar da clara decadência recente.

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No recorte de 15 anos citado pelo meia-atacante, de fato houve momentos de altíssimo patamar. Porém, o nível apresentado nas últimas temporadas, com impacto de muitas lesões, não acompanha o que já foi mostrado.

Assim, para contextualizar a curva decrescente de Neymar, PLACAR levantou números, desempenho e momentos da última década. Confira:

O auge de Neymar

Dez anos atrás, Neymar celebrava a Champions League 2014/15 pelo Barcelona. Artilheiro daquela edição com 10 gols e autor do gol decisivo na final contra a Juventus, o brasileiro despontava como o sucessor absoluto da hegemonia de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

Na temporada seguinte, o desempenho cresceu ainda mais. Em 49 partidas pelo Barça, marcou 31 vezes e anotou 22 assistências, em sua primeira temporada na Europa com mais participações em gols do que jogos, coroada posteriormente ao conduzir a seleção brasileira ao seu primeiro ouro olímpico no futebol.

Neymar durante as comemorações de 2016 - Foto: Roberto Castro/ Brasil2016

Neymar durante as comemorações do ouro em Rio-2016 – Foto: Roberto Castro/ Brasil2016