Matéria publicada na edição 1526 de PLACAR, de fevereiro de 2025, já disponível em versão digital e física em nossa loja 

Um ponto une as 23 jogadoras da seleção brasileira campeã da última Copa América no início do mês: todas tiveram que jogar futebol com meninos em algum momento da vida. Da goleira Lorena à atacante Amanda Gutierres, passando pela craque Marta, nenhuma delas teve categoria de base dedicada exclusivamente às meninas. As dificuldades eram ainda maiores para jogar só com garotas fosse em lugares públicos ou alugados.

A paixão pelo esporte jogou essas meninas em campos com meninos, garotos e até homens já feitos, o que, de certa forma, ajudou a moldar jogadoras mais resilientes, como elas mesmo avaliam. O Brasil, no entanto, já começa a adotar um modelo mais parecido com o dos EUA e da Inglaterra, com estruturas permanentes de categorias femininas desde muito cedo.

É nesse ponto que nasce a discussão no país que sediará a próxima Copa