O Brasil foi derrotado pelo Japão, por 3 a 2, nesta terça-feira, 14, no Ajinomoto Stadium, em Tóquio. O revés é o primeiro da seleção brasileira contra os japoneses na história e, além de tudo, acende alerta para o lado mental da equipe.
O amistoso parecia tomar rumo positivo para o time de Carlo Ancelotti, especialmente pelo 2 a 0 construído no primeiro tempo. Porém, os caminhos mudaram drasticamente em uma sequência de erros individuais.
A pane do Brasil contra o Japão
Tudo começou aos sete minutos do tempo final, quando Fabrício Bruno recebe e, pressionado, erra. Ao tentar passe, o zagueiro do Cruzeiro, desequilibrado, entrega de bandeja para Takumi Minamino, que bate e desconta.
O gol fez crescer o time do Japão, que passou a produzir com mais perigo. Mesmo com as mudanças de Carlo Ancelotti, mandando a campo Rodrygo, Matheus Cunha e Joelinton (nos lugares de Vinicius Júnior, Gabriel Martinelli e Bruno Guimarães), a pentacampeã não retomou o controle.

Ancelotti não escondeu sua insatisfação com a segunda derrota em seis jogos a frente da seleção – Yuichi Yamazaki/AFP
Assim, 10 minutos depois de tomar o gol, uma nova sequência de erros de posicionamento culminou no empate japonês. Com isso, mal colocado, Fabrício Bruno tocou por último e mandou para as redes, após cabeceio de Keito Nakamura.
Jogando mal, o Brasil tomou a virada aos 26 minutos do segundo tempo. Em escanteio cobrado, Lucas Beraldo falhou na marcação e Ayase Ueda testou em cima de Hugo Souza, que não conseguiu salvar.
Fantasma psicológico
A expressão de susto tomou os jogadores seleção brasileira, resgatando lembranças da eliminação na Copa do Mundo de 2022. Focado pela geração de imagens da transmissão, o volante e capitão Casemiro parecia incrédulo.






