Besta ou bestial. A regra para pênaltis de cavadinha é clara: quando a bola entra, é um lance genial, que o digam Zinedine Zidane, Andrea Pirlo, Loco Abreu e Djalminha. Mas quando o gol não sai, o constrangimento é total. O zagueiro Robert Renan, do Inter, agora sabe bem disso.
O Colorado foi eliminado pelo Juventude, na última segunda-feira, 25, na semifinal do Campeonato Gaúcho. A dolorosa queda, que marca a sequência do jejum de oito anos sem títulos, passa diretamente pelo pé esquerdo de Robert Renan. O defensor entrou em campo nos acréscimos e cobrou o sétimo pênalti do Inter por cobertura, protagonizando erro bizarro.
Com isso, o time da Serra Gaúcha converteu a cobrança e cravou o resultado. Marcado pela eliminação, Robert Renan, que já havia cobrado dessa forma em momento decisivo pelo Zenit, na Rússia, foi blindado pelo treinador Eduardo Coudet.
“Eu não sabia disso (que o Robert Renan tinha cobrado com cavadinha na Rússia). Na lista dos cobradores, passamos até o sexto homem que era o Bruno Gomes. Depois, os jogadores que escolheram. Mas não quero dar responsabilidade para um garoto de 20 anos. Não falei com ele sobre o motivo dele ter tomado essa decisão”, falou o argentino.
Robert Renan não está só na lista de atletas marcados por erros na marca da cal. Relembre, abaixo, outras cavadinhas que não deram certo:
Alexandre Pato
Outro caso memorável ocorrido em Porto Alegre. Contratado por valor milionário pelo Corinthians, Pato desperdiçou um pênalti decisivo contra o Grêmio, nas quartas de final da Copa do Brasil. No jogo de volta na Arena tricolor, o atacante tentou cavar” contra Dida. A batida foi fraca e terminou nas mãos do goleiro, cravando a eliminação do Timão e o início do fim de sua passagem pelo alvinegro.





