Bruno Tolentino, tio do meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham e da seleção brasileira, optou por permanecer em silêncio durante toda a audiência da CPI da Manipulação dos Jogos e Apostas Esportivas realizada na tarde desta quarta-feira, 30, em Brasília. Ele se valeu de um habeas corpus concedido pelo STF (Superior Tribunal Federal) que permitia não se pronunciar nos questionamentos realizados pelos senadores. A informação foi publicada inicialmente pelos sites Uol e ge.
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O familiar do jogador respondeu apenas ao primeiro questionamento feito pelo senador Jorge Kajuru (PSB/GO), confirmando que tinha dois filhos. Nos demais, disse por seguidas vezes que permaneceria em silêncio por orientação de seus advogados.
Por sugestão do senador Romário (PL/RJ), Kajuru informou que haverá um requerimento que pedirá a quebra dos sigilos telefônico e telemático, que se refere às mensagens eletrônicas, do tio de Paquetá.
Segundo o Uol, Tolentino foi convocado para explicar a autoria de duas transferências no valor de R$ 40.000 para o atacante Luiz Henrique, atualmente no Botafogo, reveladas pela reportagem no último dia 24 de setembro. A publicação teve acesso aos comprovantes bancários nas movimentações.
A presença dele tinha como intuito trazer novos esclarecimentos à investigação, já que o fato era desconhecido da FA, a federação inglesa responsável pelo caso.
O caso Paquetá
Paquetá é investigado pela FA, associação máxima do futebol inglês, por um suposto descumprimento das regras que se referem ao envolvimento ilegal com apostas esportivas durante partidas da Premier League.
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