FORTALEZA – Juan Pablo Vojvoda Rizzo acusa logo nos sobrenomes as raízes croata e italiana. Nascido em General Baldissera, pequeno povoado argentino de menos de 3.000 habitantes, foi criado em Cruz Alta, a 64 quilômetros de distância, na província de Córdoba. Iniciou a carreira como jogador pelo Newell’s Old Boys nos anos 1990, vivendo por anos em Rosario antes da mudança para Santiago de Compostela, primeiro dos vários destinos durante as sete temporadas em que atuou na Espanha.

Passou ainda por Buenos Aires, Córdoba, Tres Arroyos, La Calera, no Chile, e várias outras cidades. Mas foi na terra do escritor e romancista José de Alencar (1829-1877) que Vojvoda encontrou a relação mais profunda com o futebol.

Esse sentimento o fez escolher pelo improvável: permanecer, mesmo cercado por pretendentes, motivado por um raro sentimento de pertencer a um lugar. “A essência do futebol está no campo, quando a bola está rolando e os torcedores se manifestam. Esse é o verdadeiro amor que as pessoas têm com as cores de sua camisa, com o seu clube… E isso encontrei em Fortaleza. Os torcedores sofreram muito, mas nos últimos anos desfrutaram. Isso me emociona”, conta em entrevista exclusiva na edição de março de PLACAR.

Capa da edição 1509, de março de 2024, com Juan Pablo Vojvoda - PLACAR